5G

Debate sobre nova tecnologia e legislação marca encontro em Santa Maria

Francine Boijink


style="width: 100%;" data-filename="retriever">Foto: Eduardo Ramos

Com o intuito de promover um debate a nível municipal acerca da tecnologia 5G, sobre a qual se tem a expectativa que chegue a Santa Maria nos próximos anos, um seminário é realizado nesta quarta-feira, dia 23, em Santa Maria. Especialistas discorrem sobre o assunto no encontro promovido pela prefeitura, no  Itaimbé Palace Hotel, onde são abordadas questões relacionadas à adequação à legislação urbanística no que diz respeito tanto ao Legislativo quanto ao Executivo.

_ É uma tecnologia que vai trazer um volume de dados de capacidade de transmissão de dados enorme. A gente já começa a sentir uma certa dificuldade quando a gente tem uma residência que utiliza mais a rede 4G. A rede 5G vai vir para, além de suprir essa demanda por velocidade e transmissão de dados, também deixar com que a cidade, não só no âmbito residencial, mas que a cidade seja capaz dessa coleta de dados. Hoje, um dos bens mais valiosos é é quantidade de informação que temos _ explica Daniel Pereyron, presidente do Iplan.

O presidente do Iplan reforça ainda que há uma lei vigente desde 2013 que estipula um regramento das torres, por exemplo, onde são instaladas as antenas pelas operadoras, em locais como sobre os prédios e em terrenos, completamente diferente da tecnologia 5G.

_ São antenas pequenas, do tamanho de uma caixinha de sapato, que têm que estarem dispostas a cada 150 metros, ou seja, a cada esquina a gente vai ter a necessidade de ter uma antena, para que se forme uma rede, uma malha propriamente dita, aí teremos toda a área coberta. Então, essa antena precisa estar regrada porque a gente não quer ir na contramão de todo o esforço do papel que a prefeitura vem fazendo para a limpeza da fiação que não é mais utilizada, do alinhamento, questão de segurança _ explica Pereyron.

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Para essa nova tecnologia, a instalação das antenas pode ser realizada, por exemplo, em semáforos ou em postes, sendo necessário que, ao mesmo tempo que se permite o amplo funcionamento não ocorra prejuízo ao usuário no que se refere à altura, poluição visual e emissão de ondas.

_ Esse é o esforço que a gente começa hoje para preparar a cidade, deixar o tema de casa todo feito para que Santa Maria desponte entre as primeiras cidades a receber a tecnologia. Claro que isso é uma questão que não depende da prefeitura e sim das operadoras, mas a gente quer mostrar que a gente está com o tema de casa feito. A gente imagina que logo depois de Porto Alegre torçamos que Santa Maria seja a segunda cidade a receber a tecnologia _ comenta o Pereyron.

O vice-prefeito de Santa Maria, Rodrigo Décimo, reforçou o quanto essa tecnologia vai revolucionar a forma como se dá nosso dia a dia, em um contexto de evolução gradativa já presenciada nos últimos 30 anos. Isso, principalmente, em relação a assuntos como a velocidade e volume das informações e a abrangência de dados que podem ser compartilhados e distribuídos, o que demanda do município um preparo no que tange, essencialmente, à legislação.

_ Eu acho que as duas grandes esferas que discutem o 5G vai ser a nível federal, em termos de legislação, de telecomunicações, e a nível municipal, nas questões urbanísticas. Esse debate é para começarmos uma grande reflexão com relação a essa tecnologia que está aí se avizinhando cada vez mais _ comenta Décimo.


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